sexta-feira, 10 de agosto de 2012

III Jornada da Educação Infantil - De 16 a 20 de Julho e Centro de Estudos - 30/07

Na semana de 16 a 20 de Julho de 2012, aconteceu a III Jornada de Educação Infantil. Durante esta semana vários temas foram discutidos, tais como: Infâncias, Corpo e Movimento, Brincadeiras, Mídia e Consumo, Letramento e Avaliação.

Em nossa creche estes temas foram abordados de maneira bem dinâmica, para que pudéssemos trocar saberes, idéias e experiências. 
A partir do módulo de estudos fornecidos pela Gerência de Educação Infantil, montamos uma estrutura de dinamização que foi a seguinte: 
  1. dinâmica inicial (sensibilização para a apresentação do tema)
  2. divisão em grupos para leitura dos textos
  3. visionamento dos vídeos indicados pela Gerência de Educação Infantil,
  4. apresentação dos grupos e discussão sobre os temas
  5. troca de experiências/vivências (como podemos aplicar o conteúdo na prática?)


Vejam algumas fotos destes momentos:

Dinâmica dos panos (dinâmica inicial)

Visionamento de vídeo: Corpo e Movimento (Marco Santoro)

Discussão em grupos, com a participação dos responsáveis

Divisão em grupos: elaboração de atividades que contemplem as áreas psicomotoras e possibilidades de registro com as crianças.






"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer."
(Aristóteles)

Confecção de cartaz sobre o tema "Mídia e Consumo" - O que eu  necessito, O que eu desejo, O que eu quero...


No dia 18/07 (4ª feira), nos unimos ao grupo da E.M. 05.14.034 José Alpoim, em sua sede, para participar da Jornada com a presença da pedagoga Roberta Capezzuto, representante do Instituto Alana (Parceiro da III Jornada Pedagógica na Educação Infantil). Neste dia pudemos conhecer outros profissionais, trocar experiências e rever amigos.



Dinâmica Inicial: Dança das cadeiras (tradicional)


Dança cooperativa das cadeiras (com jornal)

Todo grupo em cima de uma folha de jornal...


Roberta  Capezzuto "deu uma palhinha" sobre o trabalho desenvolvido no Instituto Alana

Leitura do texto e visionamento do vídeo "Território do Brincar "



"Ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções."
(Ivone Boechat)


"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar."
(Esopo)





No retorno do recesso, iniciamos o 2° semestre de 2012, com o Centro de Estudos.  Neste dia, após a 2ª etapa de avaliação do trabalho, fizemos a avaliação da Jornada Pedagógica e elaboramos um cartaz com fotos de atividades realizadas na creche e frases retiradas das "Orientações Curriculares para a Educação Infantil", sobre o papel do educador.  
A partir do tema "O Educador cuida e educa uma criança quando...", cada funcionário escolheu uma foto que ilustrasse o texto recebido, explicando o motivo da escolha.






Após a confecção do cartaz, todos os funcionários brincaram de "Escravos de Jó". 
Dá-lhe coordenação da equipe!!!


2 comentários:

  1. Ensinar é aprender

    Ivone Boechat (autora)

    Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções.
    A etimologia revela que o substantivo aprendizagem deriva do latim "apprehendere", que significa apanhar, apropriar, adquirir conhecimento. O verbo aprender deriva de preensão, do latim "prehensio-onis", que designa o ato de segurar, agarrar e apanhar, prender, fazer entrar, apossar-se de. Ensinar: palavra latina insignīre, quer dizer "marcar, distinguir, assinalar". É a mesma origem de "signo", de "significado".
    A principal meta da educação se processa em torno da auto-realização. Logo, ela propõe a reformulação constante de diretrizes obscuras para alcance dos objetivos, comprometidos com a valorização da vida.
    O professor, como agente de comunicação, transformou-se num dos mais pobres recursos e dos mais ricos. Quando se imagina dono da verdade, rei do currículo, imperador do pedaço, mendiga e se frustra. Quando se apresenta cheio de humildade, de compreensão e vontade de aprender, resplandece e brilha! Os estudantes estão abastecidos por uma carga de informações cuja capacidade de assimilação nem comporta. O ser humano tem potência de semi-deus, com emoções de um mortal. O avanço da era espacial em que vive tornou o homem angustiado pela consciência de sua fragilidade para absorver e superar os desafios à sua volta.
    É mister que se reestruture o conceito de Escola ou se reconheça a sua derrota. Os que nela atuam não podem continuar a caminhar distantes da realidade, em marcha lenta, porque assim, estão concorrendo para o fracasso. Repetindo uma expressão muito antiga, “a Escola não sabe a força que ela tem.”
    Deve-se abolir, de imediato, a cultura do supérfluo, selecionando conteúdos mais significantes e atuais. Não se pode contribuir para que o desinteresse se instale e, conseqüentemente, esvazie o espaço da aprendizagem permanente. O educador deve se preparar para estar apto perante a onipotência da máquina, e não se assustar com a sua eficiência. Estar sempre atento aos transbordamentos da ciência e não se embrutecer na resposta.
    De que valem as "reformas" educacionais, se mudanças radicais não ocorrem? Elas passam, os problemas maiores continuam, gerações se substituem e, no universo de perguntas não respondidas, resultados positivos não se operam, muitas vezes.
    Os enlatados culturais intoxicam como os outros, se transformam em "pacotes culturais" e saem por aí, empacotando a sensibilidade, a criatividade, que tanto contaminam a educação. Um exemplo? Entende-se barulho como música! Poesia como cafonice, família como utopia, Pátria como sucata.
    Quem ama educa, educar é educar-se a cada dia, sem a pretensão de preparar para a vida. O poder de adivinhar o futuro o educador não o possui. Ele orienta, para que, em situações imprevisíveis, se processem alternativas. Educar não é ensinar, é aprender.

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    1. Ivone, amamos seu comentário. É exatamente nisso que acreditamos: "Educar não é ensinar,é aprender", construir juntos o conhecimento!

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